segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Rumo

Quantas vezes batemos há porta e ninguém a abre?
Será que não está ninguém por trás dela?
Será que não a quer simplesmente abrir?
Ou fez de conta para não ouvir.
Com tantas perguntas acabamos por ser insistentes e pronto mais uma batidela.
Respondeu? Alguém disse já vou?
Que estranhou ia jurar que algum som suou
Será imaginação?
Possa!! aí está mais uma interrogação!!
E nós então voltamos a bater
"Knock!!! knock!!" "Pum pum!! Pum pum!!"
 E resposta: - rien, nenhum.
Já começa a anoitecer.
Talvez seja melhor ir,
Nisto surge um som justamente quando ia parir
Fogo!! Que confusão!! E volto a insistir.
Já sobre um gransdioso luar que vislumbro a fechadura
Espera um pouco...não tem fechadura, apenas um desnivel
Frio gélido, duro e insensivel
E aí é que vês que a porta não pode ser aberta
Afinal ela não existe.
Logo porquê que a gente insiste?
Bem porque sejam pedras, madeiras, metais ou outros materiais
Como ser Humano transformamos, cuidamos e criamos
Sabemos onde colocar a fechadura onde a porta aperta
Como construi la e o que hoje se faz facilmente
Muitos erros e experiênciais se passaram anteriormente
Somos assim, aprendemos.
Por isso um conselho vamos cosntruir a porta antes de lhe batermos. 





quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Pena é mesmo Fiel

9h27m da manhã estava eu já a caminhar
Sobre aquela chuva, desta vez timida e que teima em não nos largar
Passo a passo e de guarda chuva aberto
Não fosse S.Pedro intensificar-nos com a sua marca
Dei por subitamente feliz.
"- Porquê" perguntei eu?
O sol não aparecia apesar de desperto
E o calor da cidade era apagado pela circulação alternada daquelas barcas 
Pois sobre as suas rodas saia ainda mais pluviosidade
Porquê então esta felicidade?
Um desvio...outro desvio...um olhar sob a montra
Alguém na loja diz "- ela já lhe desconta"
A resposta por fim nasceu...
Aqueles olhares, aqueles desvios
Aquele andar sob possas quais rios
Tornou-se a mais esbelta beleza há minha volta!
Senti o tradicional 
Senti o futuro, e o nosso presente.
Algo assim tão belo, e ainda por cima tão de repente
Fez sorrir estupidamente
E por entre a chuva clamei em pensamento
"Esta cidade é me mesmo especial!!!!!"
Manteve sempre as suas raizes
Apesar destas novas estradas terem ainda suturas e cicatrizes 
Juntar aquela aparência histórica e tipica
Aos guarda chuvas, ora pequenos demais, ora capazes de deixarem pessoas raquiticas
Penafiel ecoa mesmo no meu coração!
Senti-me num autêntico filme dos anos 50, 60.
Onde além de grandesartistas
Tinhamos já um elenco de cidades também elas protagonistas!
Penafiel era uma delas e para mim a melhor!
Não! eu sou de Paredes (cidade "rival") mas desculpem não há comparação!
Não há mesmo! Porquê? Simples...já expliquei..então!!? até o nome lhe assenta!!?

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Momentos

Curioso...por vezes surgem oportunidades
Outras vemos assistimos a verdades
Participamos em momentos
Ou então a vida dá-nos novos alentos
Por entre aqueles sustos e indecisões
Derrapagens e oscilações
Onde ficamos sem forma de nos segurarmos
Apesar de termos travões
Que susto apanhei!!!!
Sem saber como lá me segurei!
A natureza por vezes dá-nos a chance de nos assustarmos
Mostrando-nos que nada somos além de humanos
Mas como me disseram e passo a citar:
"- Já muito fez o senhor condutor neste lugar!!!
Agradeça ao seu jeito mas também á sua sorte por ter vencido o azar!!"
Bem não o disseram bem assim
Mas está bom para mim!
Tudo isto me levou a pensar
Nas pessoas que conheço ou conheci
Ãté as menos boas ou estupidas eu vi
Nos poucos momentos que me arrependi
Naquela minha curta vida que me permite felizmente dizer
Ainda estou aqui!
Quero agora fazer tudo que ainda não fiz!
Quero agora seguir em frente com o que comecei
Quero continuar a viver!
Corrigir situações em que errei
Apontar os erros
Seguir a minha forma de vencer os medos
Mas mantendo o respeito como muita gente diz!
Quero corrigir certas palavras
Falar a certas pessoas
Algumas delas ouvirem até das boas!
Clarear escuridões
Limpar aqueles restos, varrer os lixos
Acabar com aquelas cruzadas
Usar camisas sem apertar na gola os botões
Derramar suor por entre correrias
Impedir ou ajudar amigos nas suas porcarias
Abraçar te a ti e a outras raparigas
Gritar aqueles meus amigos somos campeões!!!
Ir ao café e dizer "-bom dia tudo bem?"
E em seguida assistir ao classico junto das multidões!
São desejos que quero realizar
Entre muitos outros que pretendo não mencionar
Mas que certamente e cada vez mais irei valorizar!
Venha 2013 que 2012 foi realmente um ano para estagnar
E as principais decisões quem sabe descobrir e ainda retomar!

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Hum que vespera

Olá! Foi a primeira coisa que me surgiu
Retribuiste amavelmente
Como se fossemos dois seres que se dão normalmente
Respeito fica sempre bem
E nunca é demais para ninguém
Apenas uma duvida apareceu:
Porquê?
Detestas aqueles lugares
Continuas a andar em pares
Pareceste-me bem
Então porquê?
Foi pelo tesourinho?
Ou simplesmente seguias aquele caminho?
É que apesar de por vezes la passares
Nunca te deu para parares.
Foram dois anos sem te lembrares
Então porquê?
Mas pronto tal como no dia do fim do mundo
Um "milagre" aconteceu
Curioso...tanta gente perto a falar
E o ar de tão denso que ficou, pareciam vozes de fundo
Até tu te puseste a reparar
E para esse gelo quebrar agi normalmente
Fiz perguntas normais
Se calhar até falei demais
Mesmo tendo tocado em assuntos simples e naturais.
Sim foi talvez um erro
O meu disco admito ficou perro
Pois apesar de agir naturalmente
É estranho pessoas que tanto passaram
Seguirem a vida em frente
E estarem num frente a frente assim de repente!
Apesar dos dois anos afastados e de mal se verem
Tornando nos dois estranhos a se envolverem
Apesar de tudo um do outro conhecerem.
Enfim estou a escrever sobre o passado
Porque no fundo queria que em qualquer lado
Acontecesse a partida que a vida nos pregou
Eu pelo menos sou assim  nada em mim mudou
Não esqueço pessoas que passaram na minha vida
E tenho curiosidade de saber como elas estarão
Se a vida está a ser bem sucedida!
Mas esta é a versão do meu "mim"!
Um ultimo pormenor....ao sair olhaste para trás
Nos filmes (e nos meus filmes) isso tem um significado
Mas farei de conta que foi um "nada más"
Para mim é a coisa que menos me deixa preocupado
Há tanto ja em que pensar!
Enfim foi um natal bem recheado!
Obrigado pai natal pelas meias a abarrotar
Num ano bom, feliz e tambem triste mas para nunca deixar recordar!
A vida é assim altos e baixos resta continuar!

 

Natal, sinónimo de desejos...


Confusão...pressa toda a gente a correr
Chuva entre os suores das correrias
E por entre os rostos molhados
Tu junto do meu olhar aparecias
Quis logo te ver
As outras pessoas que esperem
Afinal o milagre todos o querem
Então fui te receber
Cabelo!!! Grande e menos loiro
Mas nem por isso a tua beleza se perdeu
Vale sim todo o ouro
Que o mundo tenha para me dar
Bem lá em cima ouviram me
O meu sonho/desejo aconteceu
Aposto que naquele momento
Até Deus sorria me
Dizendo "-Está ai!!"
Possa que mal ou bem fiz eu?
Obrigado Senhor por dar me aquele tempo
Aquele pedaço de vida
Que na minha memoria jamais sera perdida!
Ainda me estou a lembrar
O meu corpo estremeceu
E quanto mais fitava o teu olhar
Mais eu estremecia
Dois anos depois como é que ainda podia?
Mas depois de pensar
Sorrir e me maravilhar com aquela magia
Simplesmente percebi
Que só a minha promessa segui
 E tal como ha dois anos havia prometido
O meu coração não te deixou esquecido!
Já o teu é normal ter me abandonado
Afinal haviam dois anos em cima de ti
Na altura que te conheci
Mas com tanta alegria nem ligo a essa situação!
Ui então quando me deste aquele beijinho
So queria parar o tempo por um bocado
E dar te um grande chiiii coração !!!
Mas não podia faze-lo nem alias me revelei
Vontade não faltou mas a vida e o tempo é que ditam a lei!
E eles ordenam que a vida continue e eu acatei!
Bem e foi esse um dos grandes presentes de natal
Quem iria dizer?
Lugar improvavel
Um dois anos passaram e nada surgiu
Aquelas minhas preces para te ver
Num lugar qualquer
Afinal estas tao perto e teimavas em não aparecer
E do nada aquele nome de novo nos meus poemas caiu!
O "tesourinho" fez facil o improvavel
Querem o nome dele..
Bem começa por "L"
E está tão aqui presente
Como aquele momento guardado na minha mente!


terça-feira, 11 de dezembro de 2012

The show must go on and now please sober



Exclamações e frases que dizemos
Aquelas que marcam a vida
Que usamos para alcançar a Terra Prometida
Fazemo-lhes juras de amor eterno
Que sempre as seguiremos
Sim estou a falar daqueles ideais
Não de promessas que não cumprimos a alguém
Ou também das que não nos cumprem 
"AQUELAS" !!
Tambem eu clamo as minhas vestindo o meu terno
Grito-as cheias de força e garras sorreais
"Vivere senza rimipianti"
"Saio sempre de cabeça erguida"
E sempre as cumpri!!!!
Sempre o reconheci!!!
Mas aprendi que também essas frases falham
Ou melhor também lhes mentimos
E elas sabendo isso desaparecem traindo-nos
Sempre procurei sair de cabeça erguida
Sem causar qualquer ferida
E desta vez feri e feri-me!
Meu Deus isso é possivel mesmo
QWuando me apercebi ri-me!!!
Ri-me de verdade!
Ri-me de frustração!
Ri-me de tristeza!
Ri-me porque vi a realidade!
Tantos risos meu Deus!
A realidade é assim azul mas com nuvens como os nossos céus
E tudo num único show!
Onde a estrela era e sou eu!
Tudo dependia de mim!
Era o realizador,
Montei o cenário, fui o produtor  
Escrevi a peça no meu assento
Escolhi o elenco
E sem olhar a custos ou meios
Estreei-me no grande palco sem rodeios

"Let the show begin" pensei para mim
E o que começou bem e seguindo a "minha ordem"
Ruiu completamente...talvez os leitores se recordem
Sim esse momento...o meu momento
Aí foi-se o "saio sempre de cabeça erguida"
E no meu guião ele estava lá!!
Porquê que desapareceu? Apaguei-o?Será?
E pior estive tão cego que só agora me apercebi
E de novo ahah sorri!
Desta vez de estupidez e um pouco de embriaguez!
E depois de "beber" deu se a ressaca naturalmente
E com ela foi se a minha "invalidez"
Acordei e onde está o "vivere senza rimipianti?"
Acreditam? também foi embora bem por ali!
Agarradinho ao "saio sempre de cabeça erguida"
E não, comigo não ha volta ha casa de partida
(olha outra frase das minhas ??!!)
Sei que agora que os rimipiantis (arrependimentos)
Estão junto a mim, e não a milhas
Resta-me dizer
-"The show must go on and this time please sober"
(Mais uma) 


terça-feira, 10 de abril de 2012

Aquele Friozinho

Hoje mais uma vez choveu.
Por entre tantos medos, receios
Aquela falta que a água faz aos nossos meios
Lá nos deixou, desapareceu
Apesar de ainda não ser suficiente
Aliás porque agora seria diferente?
O Homem nunca está contente
É isso que o faz ser um estranho 
Um pesquisador, um curioso ou lutador
Onde até a dúvida admite "é onde melhor me entranho"
E entre tantas duvidas, existem também as insossas
E então esse Espécimen terráqueo, tempera-as ora com sal, ora com açúcar
Dando há duvida algum sabor
E eu pergunto agora em forma de aviso:
Não é perigoso temperar? Será mesmo isso preciso?
Vejam lá que podem haver mossas
Estragar os dentes ou problemas de saúde levantar
Para quê tanto salgar ou adocicar?
A insatisfação é natural
A duvida convém existir é essencial!
Só assim procuramos
Apenas dessa forma aprendemos
E sempre assim viveremos
Lembrem-se é que certas coisas já tem o tempero certo
E se até esse pode estar em desacerto
Não custa dar uma oportunidade
Vejam se o que só parece, não é de facto uma verdade!
Esta realidade que vivemos parece ficção?
Pronto muitos outros filmes existem, como comédias ou acção.
E com certeza se pensarem assim estarão como eu
Cheio de cuidados, cuidando daquilo que é meu e me apareceu
E só assim sentirão essa pouca chuva que caiu
Ou o friozinho na barriga que mesmo com a duvida, qualquer Homem já sentiu
E que com cada gota de água, chuva ou vento levantado
Faz-nos sentir que a tempestade apenas está ao nosso lado
Mas no nosso centro há o calor de alguém, clamando por nós a cada segundo passado
E se é tão bom prová-lo assim para quê algo mais doce ou salgado?
Sintam mais as coisas não vivam como o Homem sempre a criticar e preocupado!
Também tenho preocupações
Mas nessas alturas vejo que há piores situações
E que tenho sorte por sentir os friozinhos nos nossos corações!    
Onde a duvida seja insossa ou temperada
Pode surgir fica é na borda do prato, são como as ervilhas, não as como por nada!

quarta-feira, 7 de março de 2012

Um ano depois...Obrigado abcdE&F

Pois é há já muito tempo não vinha até ti
O que se passou?
Respostas que procuro e o meu ser ainda não encontrou
Quantas vezes ele se perguntou
Uma, duas mil vezes sabia que que podia vir aqui
E agora decidi voltar

Voltei! Será que me quero reencontrar?
Onde me encontrarei?
Lugares não faltam por onde passei
Tento agora seguir onde parei?
Encontrar-me através deste meu gostar?
Indecisões há parte, decidi que quero por aqui continuar

E com a duvida nas maiúsculas verticais anunciada
Um obrigado há vossa força e gosto pela minha escrita demonstrada     

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Autobiografia

Passando o tempo vivido
Olho para trás sem me sentir ressentido
Sou aquele que sou não vivo arrependido
Sincero demais, de olhar despido
Simples alma aberta
Que vive das sensações que  a vida lhe desperta
Longe de se acanhar
Um ser sóbrio, único, simplesmente
Imperdoável nas suas qualidades
Sendo directo usando até a dôr se ela mostrar as verdades
Sou ser único, com qualidades e defeitos
Pessoa que preza as moralidades e os respeitos
Vivendo a vida não querendo mais que o que tem nem menos que o tem direito
O meu nome está espelhado neste verso em forma de poema
Olha o meio pois está a virtude e também o tema !

sexta-feira, 4 de março de 2011

Onde estão as palavras

Palavras ditas sentidas
Tantas coisas por ti ouvidas
Acabando eu perdido
Ja tantou de mim chegou ao teu ouvido
Faltando agora saber se também foi sentido
A verdade é que se as palavras nasceram para explicar as sensações surgidas
Ja não tenho mais vocabulário, pois descrição não há para as palavras por mim sentidas
E agora nestas revoluções vividas
Certezas vão surgindo, tornando-se despidas
Nada adianta embelezar com escritas descritivas
Estas sensações são belas e por ti em mim incutidas
No fim venham chuvas,ou tempestades
Pelo menos teremo-nos despido e mostrado as verdades
Quem sabe se até as sensações não serão já ou num futuro partilhadas
Sei que as minhas palavras não estão erradas
E continuaremos de mãos dadas
Nestas presente e futuras jornadas!

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Sonhaste

Do nada decidiste surgir
Na minha vida preferiste emergir
Não te apresentaste
Simplesmente chegaste
Quiseste então mostrar-te
Deste-me sonhos, algo em mim criaste
Entregaste-me asas, quiseste-me anjo
Mas Humano sempre fui
Mas preferiste pensar que os teus sonhos eu esbanjo
Esqueceste-me que o meu mundo também rui
Quem sabes se apenas não me sonhaste
E agora que acordaste
Talvez vejas que mesmo assim foste tu que me esbanjaste

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O rocho, o pálido, e o branco(Luz) teu !

Tantas côres que tens pintadas
Tantas coisas ainda não desvendadas
Tendo apenas como imagem o teu rosto
Tendo apenas te conhecido por aquilo que me falas e imposto
Surgindo em mim duvidas, apreensões
Surgindo tambem respostas em algumas questões
E assim vamos nós, por entre as tuas cores caminhando
Cada recanto, cada textura dessa tua côr explorando,
Tantas "côres" nesse teu alguém
Que mistura que tanto de confusa, como de bom tem
A cada dia que passa sinto me esse teu roxo reforçado
Pois as côres que surgem eu vou pincelando
E se as primeiras são apenas de esboço, quando te mostras carrego nelas mais um bocado
Ficando sempre com a certeza que não estarei enganado
E que esse branco (Luz) teu
É a tua essencência o teu verdadeiro EU
E que sonho nunca perder no meu olhar
Porque pintaste o meu mundo com as tuas cores e eu agora so quero contigo continuar
Esta descoberta de novas côres que me estas a proporcionar :)

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Quem és?

Falar por falar,
Responder por responder,
Hoje basta um simples "teclar",
Para uma pessoa se começar a conhecer.
Sai daqui uma resposta, atravès de uma mensagem
Tendo apenas te visto através de uma imagem
Esperando que desse lado
Mais bocado, menos bocado
Surja a resposta, o contacto esperado.
Surge então a curiosidade
As perguntas simples e as dificeis de responder
E afinal quem dirá a verdade?
Pode-se desconfiar de quem começou a falar,
Afinal se começou pode ser alguém a tentar te "espreitar"
Mas quem garante que mesmo isso sendo a realidade
Do outro lado não morará a falsidade?
Afinal aceitou falar, é suspeito, e pode sempre fazê-lo por fazer
Apenas também para te descortinar e ver onde esta conversa vai parar
E quando se cansar, basta desligar; um ou outro se ignorar.
Ninguém sabe ao certo quem é quem
Neste jogo de mensagens ha velocidade de um vaivém,
Mas se desconfias de alguém
Lembra-te que desconfiam de ti também
Mas pelo menos até tentam falar, te conhecer
E ha sempre um com a verdade na boca sem nada a esconder
Um futuro amigo pode sempre aparecer
Com cuidado lembra-te se falas a verdade e com juizo não tens nada a temer!´
E é esta a realidade que temos, "blogues", "faces", "skypes", onde tudo pode acontecer!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Porquê?

Porquê?
Que pensas que sabes?
Porquê?
Que valorizas a moda e as suas fases?
Porquê?
Que ouves outras vozes?
Porquê?
Que tens os dentes mas, não lutas pelas "nozes"?
Porquê?
Que te falta aquele EU proprio no teu interior?
Porquê?
Que és apenas um outro qualquer, um simples seguidor?
Porquê?
Sociedade, e jovens de palmo e meio?
Porquê?
Que não olham para vocês proprios deixando o paleio?
Porquê?
Que em tão pouco tempo viram-se valores perdidos?
Porquê?
Que até aqueles mais enraizados foram os primeiros a ser substituidos?
Porquê????????
Porque a vida é aquilo que tu fazes dela
E agora simplesmente ningue´m faz nada e ainda diz "a vida é bela!"

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

A tua vida é assim tão má?

E tu que já sentiste?
Muito provavelmente um abraço logo recebeste
Ainda mal tinhas nascido
Que bom deve ter sido
Sentires-te bem e acolhido
No seio de uma mãe
Que ama dá tudo por ti quer o teu bem
Mal deste a tua primeira respiração
Ou até a primeira alimentação
Ninguém se lembra de certeza
Mas tenham esta noção de pobreza
O que muitos de nós recebemos está ali escrito
No entanto ha quem nasça aflito
Quem apareça só neste mundo
Quem tenha de passar pelo Inferno mais profundo
De tal forma que se acabe por perder
Outros lutam e começam desde cedo a crescer
Isto tudo para vos dizer
E pedir para pensar e sentir
O que fazes tu hoje para tudo que recebeste, retribuir?
Andas por ai sem se quer ligar?
Preferes até esta realidade ignorar?
Ou até aos pais algo cobrar?
Não estou aqui a pregar sermão
Mas acho incrivel tanto quererem cobrar
Tanto pedincharem e não terem noção do vosso lugar
Os pais dão-vos tudo e nunca estão satisfeitos
Põe-lhes sempre defeitos
Acordem!!! Eles mais que ninguém 
Lutam pelo vosso bem
Deixem de ser os meninos que pedem os "WESC"
Ou os que ficam melhores com os "NIKE'S"!
Eu falo mas sou suspeito, tambem curto essas marcas tambem tenho direito
Mas pelo menos luto para ter esses objectos sem pedinchar ou colocar defeito!
Quando digo estas palavras apenas vos digo para se revolucionarem
Para terem objectivos e lutarem
Não peço que sejam Che Guevaras ou Fidel Castros
Apenas digo para alguém um dia serem
E não andarem aí perdidos feitos patos
A matarem-se ou a beberem por beber
Só porque acham que têm problemas para esquecer
Há sempre alguém pior
Ha sempre alguém com muita dôr
Ou até outros pelo sofrimento guardam rancôr!
Nós estamos bem!
Acreditem!
Mas estariamos melhor de olhos abertos
E com os nossos seres despertos!
Sejam bons pais
Um dia tocar-vos-a e preparação nunca é demais
Para isso tornem-se primeiro bons filhos
Mostrem os vossos brilhos
Ou simplesmente sejam bons cidadãos
Hajam sempre de cabeça erguida e de coração!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Escrevendo...

Quem não sentiu já?
Aquela intensidade na troca de olhares
Sentires aquele querer de tanto desejares
Chegares há loucura e meteres paleio
Falo de sentir não de ver aqueles palermas de palmo e meio
Que gostam de curtir
Ou daquelas misses que gostam de se esfregar e "esculpir"
Falo de sentimento
Aquilo que mexe cá dentro
Que mexe contigo
Que sonha ver o interior da pessoa despido
Ver a sua voz
Ouvir o seu interior, estar com ela a sós
Só num olhar sentir aquele arrepio
Querer fugir e não haver nenhum desvio
Sentires aquela obsessão e não te conter
Só de falar já nem sei que dizer
Ouvir um boa noite antes de dormir
Juntos na cama um luar e os dois prontos para o sentir
Ver uma estrela la fundo bem brilhante
Pensar como é possível ver aquele ser tão distante..
E responder "é como o que sentimos é algo fascinante"
Inexplicável mas existente
Capaz de fazer esquecer qualquer incidente
Faz esquecer o pecado
Fazer-te querer sempre estar mais um bocado
Só para te admirar
Ter de te tocar com o respirar
Adorar tudo naquele ser
E ver a perfeição que mais ninguém consegue ver
Sim tenho a certeza que sabem do que estou a falar
Escrevo sobre aquele sentimento para não variar


 

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Voz

Quando te vi chegar ao pé de mim
Que sensações senti dentro de mim
Que revolução!!! Um frenezim!
Tanta doçura bela na tua voz
Palavras doces que agora não ficarão mais sós
Podes contar comigo seja longe ou perto
Pois contigo o meu coração eu desperto
Espero continuar com estas sensações
Poder tas mostrar de forma sentida
Falarmos entre corações
E veres minha alma de preconceitos despida!
Tocaste-me e fizeste muito pela minha vida!

domingo, 14 de novembro de 2010

Beleza dos sonhos

Comecei por um simples olhar
Deste-me uma chance de te poder falar
Foi algo porque lutei tambem não o podes negar
Concedeste-me algo que não podia desperdiçar
Foi então que o meu mundo te acolheu
O meu ser esse estremeceu
Tanto frio tanto calor
Que sensações!! um verdadeiro pavor
Como era possivel?
Existir alguém como tu incrivel
Parecia um sonhar acordado
Por cada pano que era destapado
Cada falar teu puxava-me a ti mais um bocado
Dias e noites a falar
Maravilhado com tal situação que não deixava de me maravilhar
Seria mentira ou algo irreal?
Como podia neste mundo existir um ser tal?
A verdade é que estavas ali
E a cada dia la ia eu falando e assumindo que a verdade estava ai
Tantas confissões faladas
Tantas belezas e sonhos de belas cores ainda não pintadas
Sentimo-nos um único ser
Havia algo ali a crescer
De um conhecimento
A uma amizade
Seguindo um grande sentimento
Cheio de verdade
Sentimos a paixão respirar a nossa realidade
Entregamo-nos ao nosso amor com a sua grandiosa simplicidade
Ligados mutuamente há nossa demanda na busca da felicidade
Acreditando que seja no amor ou um dia na saudade
Que juntos ou separados estaremos sempre ligados pela verdade!

 

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Lua(na)

Livre para voar
Unica de tão simples e inocente
Adorava-te abraçar
Naqueles dias via-te logo ficava contente
Agora resta-me te recordar
Se lerem as 5 primeiras letras seu nome irão revelar
Nome que tem tanta beleza
Como de raridade
Tão linda e brilhante
Tem a beleza de um luar
No seu terno olhar
Olhar azul como o céu numa noite cintilante
Daí o seu nome se calhar
As suas marotices inocentes
Que deixavam todos sorridentes
Jamais esquecerei
E aqueles olhos a piscar
Sempre que ha noite via as luzes de um avião passar
Ou então aquela frase: -"A meméu a mau!"
Esta frase é a sua referência
Que ser puro de tão raro que é nas asas da sua inocência!
Não poderei ver-te crescer
Muito provavelmente nem de mim te lembrarás
Mas acredita que no meu coração fechada estás!
Sei que quem está contigo moldará o teu ser
Serás alguém muito especial
Nem que seja só para mim portadora da beleza angelical!
Prezarei sempre por ti
Estarei sempre aqui !
Luana.............................................................................

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

memórias fotográficas

Lendo imagens do passado
Dei por mim com um saudosismo enorme
Li o meu nome com escrita ainda disforme
Recordei-me daquele belo bocado
Que era verdadeiramente viver
Passava o dia a escrever
Pessoas novas haviam sempre para conhecer
Tantos rostos ja passaram no meu olhar
Todos aqui marcam ainda lugar
Sejam desconhecidos,
Amigos que passaram a simples conhecidos
Como os proprios inimigos!
Eram viveres fascinantes!
Eram doces inocentes sempre proximos nada distantes
E fossem para sarilhos, fossem para brincadeiras
As sensações que sentiamos eram puramente verdadeiras!
Que prazer me davam aqueles dias!
Cada acordar era sinónimo que mais uma vida começava
Parecia que nada me abalava
Chegar aquele local cheio de alegrias
Era um tudo querer e nunca nada ter
Porque faltava sempre algo para fazer
Nunca acabava aquele querer!
Infelizmente o tempo roubou-me aquele lugar
E tal como eu também ele envelheceu
Praticamente da minha vida desapareceu
Sobram aquelas gloriosas memórias intemporais
Aqui não me vences tempo!
Tenho tudo bem aqui dentro!
Já me tiras coisas a mais!
Mas não serão as saudades a me derrubar
Nem pensar!
Por uma simples razão, posso ter-te perdido mas irei sempre te recordar!
Aquela doce infância jamais se irá apagar!
Sobrarão sempre aquelas letras "LUIS" no caderno para delas me lembrar!